Os aumentos foram publicados na Gazeta Oficial, numa resolução conjunta dos ministérios das Finanças, Agricultura e Terras, Comércio e Alimentação, datada de 22 de Agosto de 2013.
Na Venezuela os preços dos produtos do cabaz alimentar são afixados pelo Executivo, incorrendo em sanções quem os comercializar a preços superiores aos estabelecidos.
Segundo a nova tabela, um quilograma de farinha de milho pré-cozida passa a custar 7,41 bolívares (0,90 euros), a massa elaborada com sêmola de trigo, 2,16 bolívares, (0,26 euros) numa embalagem de 250 gramas.
Em Maio, o Governo ajustou os preços do frango, carne, leite e queijo.
Os preços, de acordo com a lei, têm de ser impressos pelos produtores ou importadores na embalagem do produto.
Dados divulgados recentemente pelo Instituto Nacional de Estatística da Venezuela dão conta de que o preço dos alimentos subiu mais de 40 por cento desde Janeiro último, em duas importantes cidades venezuelanas Caracas (41,06%) e Maracay (40,01%).
As demais cidades registaram um aumento ligeiramente inferior.
A 20 de agosto, o presidente do Instituto para a Defesa dos Cidadãos no Acesso a Bens e Serviços, Eduardo Samán, anunciou que os supermercados que pretendam vender os sacos de plástico aos seus clientes vão ser multados com o equivalente a 2.000 unidades tributárias, 214.000 bolívares (26.120 euros).
Para as autoridades venezuelanas os sacos fazem parte do serviço e o seu valor já "está calculado nos custos" do produto.