O resultado mexe com a forma de estar, deixa inquietos, tristes, pensativos ou muito alegres, festivos, a dar graças e a pedir igual sorte no próximo ano. Mas será que tudo é mesmo uma questão de sorte? De aguardar que a aquela estrelinha brilhe para que num ápice tudo comece a dar certo? Será que nós podemos influenciar o que nos acontece? Permitam-me lançar um desafio para o próximo ano a ver se a sorte começa a sorrir mais?

Que tal vivermos melhor? Sermos mais e melhores pessoas? Sermos melhores filhos, obedientes, disciplinados, respeitosos, estudiosos, daqueles que todo o papoite e mamoite se orgulha. Imitado pelos putos, elogiado pelos kotas. Sermos melhores pais e mães, que não se limitam a fecundar no kuyuyu dos segundos, mas que se preocupem em educar, alimentar, cuidar, proteger, guiar a criança que puseram no mundo sem o inocente consentimento da petiz. Vengôs de verdade, que façam com que a criança não seja mais uma órfã de pais e mães vivos.

Sermos melhores estudantes, desde a primeira vez que nos sentarmos na carteira. Estarmos atentos às aulas e explicações dos professores, estudarmos sempre com gosto para aprendermos bem e, por conseguinte, fazermos melhor. Sermos bons professores, que se preocupem em aprender diariamente novas e melhores formas para transmitir bem o conhecimento.

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