Uma área, a que começou com mais peito, tipo galo dono do poleiro, vinha da própria autoridade que iria apresentar o IVA. O cucuricar do galo era alto e acordou muita gente. Grande parte da publicidade focava apenas no lado positivo que ia mudar a nossa economia para melhor. O IVA é justo, vai impedir o efeito cascata, é mais transparente e vinha também para ajudar a reduzir a fraude fiscal, pois ia permitir cruzar dados entre os sujeitos passivos.

O IVA era tão bem falado que já havia mulheres (e talvez uns tantos homens) a fazer buscas por ele, aventando mesmo a hipótese de quebrar relacionamentos de longos anos. Afinal, os chavões "justo" e "sujeito passivo" ficam no ouvido da população.

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