Vivemos tempos controversos... de um lado a ditadura neoliberal... ideologia, que traz consigo a desregulação, privatização, desenvolvimento tecnológico, como: biotecnologias, engenharia genética, nanotecnologia, robótica, mecanização, automatização, etc., e com ela a remoção das protecções sociais.

Obviamente que tais inovações vêm facilitar a produção, aumentar os lucros, maior racionalização de tempo e recursos; enfim, melhor qualidade de vida das populações. No outro extremo, os governos, por via das suas estratégias, planos e políticas, procuram garantir a satisfação de um dos indicadores macroeconómicos mais importantes, o emprego.

E, quanto a nós, por onde andamos? Que políticas educacionais se nos apresentam para fazer face a precarização do emprego, um fenómeno global? Que modelo educacional deverá melhor adaptar-se em face das novas tendências do emprego? Estarão as nossas políticas e planos alinhados às estratégias de desenvolvimento sustentável...?

Nessa realidade, a precarização do emprego não é novidade entre nós. No entanto, impõe-se por parte dos Estados uma visão crítica de adaptação diante das transformações socioeconómicas para dar resposta eficaz à produtividade. O sucesso da oferta de postos de trabalho dependerá, em grande medida, da política de educação que cada Estado preconiza e como tem estado a "olhar" para o futuro.

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