Porque "há sempre uma candeia, dentro da própria desgraça", como poetiza Manuel Alegre, esperava que o debate se centrasse na instabilidade num ministério que precisa(va) de seguridade (pouco depois do arranque do novo ano lectivo) mais do que qualquer outro, porque trata da base de desenvolvimento de qualquer sociedade: a Educação.

Queria ver debatido o estrutural e não o conjuntural. Ouvir sobre que Educação teremos com tanta instabilidade no ministério reitor.

Infelizmente, a questão da dicção, pronúncia, sotaque da ministra em torno de certas palavras como compromisso e problema acabaram por aparecer junto da opinião pública como a justificação para o seu afastamento do Governo.

Em cinco meses, de Outubro a Março, Ana Paula Tuavanje Elias, que não terá tido tempo para pôr em prática os seus conhecimentos teóricos em matéria de Educação, ficou conhecida e chacoteada por pronunciar "compromissio" em vez de compromisso, sem que os seus algozes se preocupassem em fazer uma correcta avaliação do seu fugaz mandato.

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