O antigo vice-ministro da Defesa para os Recursos Materiais no então Governo de Unidade e Reconciliação Nacional (GURN), General Demósthenes Amós Chilingutila, morreu numa das unidades hospitalares do Huambo, vítima de doença.

Há alguns dias apenas, morreu Adérito Jaime Kandambo, secretário provincial da UNITA, na província do Bié, no dia 18 deste mês, no Hospital Geral Walter Strangway, na cidade do Kuito.

O Grupo parlamentar da UNITA, endereçou hoje, em nome dos deputados "os mais sentidos pêsames" à família.

"Foi com profunda dor e consternação que o Grupo Parlamentar da UNITA tomou conhecimento da morte do General Demóstenes Amós Chilingutila, membro do conselho presidencial do partido, ocorrida no dia 24 de Janeiro do corrente ano, no Huambo, por doença.", Lê-se na nota.

"Deputado pelo Grupo Parlamentar da UNITA deste 2008, o general Chilingutila foi um quadro exemplar, de uma trajectória heróica de batalhas pela liberdade e democracia, tendo colocado a sua pedra no alicerce da construção da República de Angola como Estado Democrático e de Direito, quer como militar co-fundador das FAA, quer como eleito, tendo exercido com brio a sua missão enquanto representante do povo na casa das Leis, onde ocupou igualmente cargos de direcção no Grupo Parlamentar, como vice-presidente e na Comissão de Trabalho Especializada de Defesa e Segurança na Assembleia Nacional, onde ocupou o cargo de secretário", acrescenta a nota.

O presidente da UNITA, Adalberto Costa Júnior, foi o primeiro a endereçar, em nome dos membros, simpatizantes e amigos do partido e do próprio, "os mais sentidos pêsames" à família.

Natural do Bié, o general Demóstenes Amos Chilingutila serviu como Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas de Libertação de Angola (FALA), braço armado da UNITA, de 1979 a Janeiro de 1985 e novamente após Outubro de 1986.

Jonas Savimbi rebaixou Chilingutila, pelos fracassos militares da UNITA na década de 1970, a chefe de operações, decorria o ano de 1985, altura em que Alberto Joaquim Vinama lhe sucedeu no cargo até à sua morte, num acidente de carro, em Outubro de 1986. Nesse mesmo ano, Chilingutila retomou o cargo.