O documento, que se encontrava "bastante ultrapassado", começa a ser discutido na especialidade nos próximos dias pelos deputados, para melhor dar resposta às preocupações dos cidadãos.

Segundo apurou o NJOnline, existem algumas resistências no País de algumas instituições do Estado, e não só, que não facilitam diligências para o apuramento dos factos reclamados pelos cidadãos à Provedoria de Justiça.

Recentemente, o provedor de Justiça, Carlos Ferreira Pinto, revelou que alguns dos melhores quadros da Provedoria estão a abandonar a instituição para outros sectores que oferecem melhor remuneração e mais condições de trabalho.
Carlos Ferreira Pinto indicou que os quadros da Provedoria de Justiça estão no regime da função pública e não beneficiam de formação devido à falta de recursos financeiros.

O provedor disse que alguns dos melhores quadros da instituição fogem para as magistraturas "judicial e do Ministério Público".
Em Angola, os serviços da Provedoria de Justiça funcionam apenas em cinco das 18 províncias do País e de forma deficitária, segundo o provedor de Justiça.

De acordo com Carlos Alberto Ferreira Pinto, a sua instituição apenas funciona nas províncias de Luanda, Bengo, Huambo, Cuanza Sul e Cabinda, devido à falta de recursos humanos qualificados e de instalações de trabalho.