No Golf II e em Viana, assim como em outros locais, várias viaturas foram vandalizadas quando alguns taxistas tentaram trabalhar, há queima de pneus e destruição de bens, na zona do Calemba 2, e uma das lojas "Arreiou" foi saqueada.
A Polícia Nacional (PN) está a intervir em muitos pontos, com a dispersão da população e assegura que continua a receber dezenas de denúncias de arruaça e pilhagem.
Em todas as paragens de táxis há enchentes e muitos cidadãos estão a regressar a casa devido à falta de táxi.
As associações e cooperativas de táxis asseguram não serem a favor das arruaças e do vandalismo que se está a registar, mas realçam que avisos prévios das classes dos taxistas não faltaram e que a informação de que tinham suspendido a paralisação foi falsa.
Ao Novo Jornal, vários cidadãos disseram que em função da falta de táxis nas paragens, preferem regressar a casa, embora muitos arrisquem e façam o percurso a pé para chegarem aos seus destinos.
Em diversos pontos, vários carros particulares em serviço de táxi estão a ser "barrados" por dezenas de lotadores e taxistas.
No Golf II, a Polícia Nacional dispersou com gás lacrimogénio dezenas de lotadores e taxistas que impediam outros de trabalhar, com o mesmo cenário a registar-se em várias artérias de Luanda.
No município do Calumbo, na vizinha província de Icolo e Bengo, nas zonas dos Zangos, todas as paragens estão igualmente sem táxis, com milhares de passageiros à espera de um "azul e branco".
Há igualmente registos de vandalização de viaturas em serviço de táxis e queima de pneus na via pública.
A Polícia Nacional em Luanda confirma a onda de vandalização de bens públicos, assim como a perturbação a ordem pública.
As unidades de intervenção rápida da PN saíram às ruas depois de ser accionado o alerta de desordem e instabilidade pública.
Em diversos pontos há manifestações populares contra o aumento do preço dos táxis, que disparou de 200 para 300 kwanzas, assim como a subida do gasóleo, que subiu de 300 para 400 kz.