Em conferência de imprensa, a directora provincial da saúde do Uíge, Madalena Diogo, citada pela Angop, afirmou que se trata de "três óbitos intra-hospitalares, com menos de uma hora de permanência no centro de tratamento da doença, e quatro outros casos extra-hospitalares".

Na província, que está a ser devastada por dois surtos, a cólera e malária, "foi criado um centro de tratamento da cólera no hospital provincial e uma unidade de tratamento do tipo A no hospital municipal de Candombe Velho, enquanto os casos do tipo B ou uma desidratação severa são transferidos para o centro de tratamento da cólera", referiu Madalena Diogo, que avançou também os números da malária: "De Janeiro a 31 de Dezembro de 2017, foram notificados 303.267 casos que resultaram em 815 óbitos".

O director do hospital provincial do Uíge, Ernesto Mige, afirmou que "no centro de tratamento de cólera, com uma capacidade de 35 camas, estavam internados até o período da manhã de quinta-feira, 47 doentes, estando a unidade a receber uma média de 15 pacientes dias".

Já a vice-governadora provincial do Uíge para o sector político, económico e social, Catarina Pedro Domingos, apelou à população para que reforce as medidas de prevenção contra a doença, que passam pelo saneamento básico, cuidado da água e dos alimentos e higiene pessoal.

A responsável garantiu que foram mobilizados camiões cisternas que estão a distribuir água as populações, nas localidades onde há carência da água potável, com vista a acudir todos quanto necessitam, refere a Angop.