Por agora, o novo coronavírus entra na agenda dos hospitais como mero tema de palestras dirigidas a pacientes e seus familiares, segundo apurou o Novo Jornal. Pouco para uma doença que já ceifou milhares de vidas em todo o mundo, incluindo dezenas de técnicos de saúde.

Entre a classe de profissionais sanitários, há um sentimento de apreensão sobre como lidar com o vírus capaz de causar ao paciente problemas graves de pneumonia. Daí que clamem por seminários de capacitação e outras acções formativas. Tudo para que possam estar em condições de enfrentar a doença de modo o mais eficaz possível.

Mas a falta de verbas, segundo afirmam fontes do aparelho directivo de várias unidades sanitárias de Luanda, tem sido o grande empecilho à efectivação de acções de formação destinadas a técnicos de saúde.

"Não somos uma unidade orçamentada", conta, visivelmente preocupado, um profissional da saúde colocado no Centro Hospitalar do Sequele, jurisdição de Cacuaco. "Sem dinheiro, ficamos limitados. Aguardamos que a repartição nos informe sobre a formação de capacitação e nos envie materiais de sensibilização", acrescenta.

O lamento é replicado por um dirigente da Repartição da Saúde do Distrito Urbano do Sequele: "Nós também dependemos da direcção municipal. Temos igualmente limitações financeiras, porquanto os orçamentos para este ano não previram custos com o coronavírus".

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