O Egipto registou, a 14 de Fevereiro, o primeiro caso de contágio por COvid-19, um homem, de nacionalidade chinesa-, acabado de chegar do seu país, e, agora, é também este país do norte de África que surge a registar a primeira vítima fatal da doença, uma turista alemã que estava hospedada num resort turístico localizado na província do Sinai.

Trata-se de uma mulher de 60 anos que evidenciou sintomas compatíveis com a infecção por Covid-19 e foi internada a 06 de Março num hospital local, mesmo antes de ter sido testada para o novo coronavírus.

Actualmente o Egipto tem 33 casos confirmados da epidemia e mais de 50 suspeitos à espera de resultados laboratoriais num navio de cruzeiro no Rio Nilo, incluindo estrangeiros, dos quais duas dezenas de portugueses, e nacionais, num total de 171 turistas e 70 membros da tripulação egípcios a bordo, e mais três casos em todo o país.

O primeiro paciente, o cidadão chinês, já recebeu alta hospitalar depois de ter sido tratado com sucesso, fazendo dele o primeiro a livrar-se da doença depois de ter sido infectado.

Entretanto, em África já são conhecidos dezenas de casos confirmados, desde Marrocos, no norte, até à África do Sul, no extremo sul do continente, onde nas últimas horas foram anunciados três casos de contágio por Covid-19.

No resto do mundo, depois da China, onde a epidemia teve início, em Dezembro, na cidade de Wuhan, é em Itália que o problema é mais agudo, com o maior crescimento no número de casos e de fatalidades - mais de 6 mil casos e 235 mortes.

Em Portugal, o país onde estão confirmados casos e com maior número de voos diários para Angola, foram anunciados 31 infectados entre dezenas de suspeitos, e o próprio Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, optou por uma quarentena auto-imposta, desmarcando toda a agenda por duas semanas, anunciando ainda que se submeteu voluntariamente à despistagem laboratorial do novo coronavírus.