Estes três novos casos, dois registados na cerca sanitária da clínica Multiperfil, homens com 82 e 43 anos de idade, e na cerca sanitária do Hoji Ya Henda, um homem de 35 anos, foram testados nas últimas 24 horas.
São dois angolanos e um oriundo da Guiné-Conacri.
O País regista agora 84 casos positivos, tendo quatro resultado em morte, 18 estão recuperados e 59 permanecem em tratamento, sendo considerados activos, um destes nos cuidados intensivos.
Estão sob escrutínio 455 casos suspeitos e cerca de 1.150 pessoas que contactaram com alguns dos casos positivos.
Em África
No continente africano o número de casos subiu hoje para 135.300, com mais 132 mortos nas últimas 24 horas, somando 3.925 mortos no total.
O Egipto é o país com mais mortos, 879, e 22.082 infecções, seguindo-se a Argélia, com 638 vítimas mortais e 5.422 infectados. A África do Sul é o terceiro com mais mortos, 611, continuando a ser o país do continente a registar mais casos de covid-19, 29.240.
O vírus, o que é e o que fazer, sintomas
Estes vírus pertencem a uma família viral específica, a Coronaviridae, conhecida desde os anos de 1960, e afecta tanto humanos como animais, tendo sido responsável por duas pandemias de elevada gravidade, como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), transmitida de dromedários para humanos, e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), transmitida de felinos para humanos, com início na China.
Inicialmente, esta doença era apenas transmitida de animais para humanos mas, com os vários surtos, alguns de pequena escala, este quadro evoluiu para um em que a transmissão ocorre de humano para humano, o que faz deste vírus muito mais perigoso, sendo um espirro, gotas de saliva, por mais minúsculas que sejam, ou tosse de indivíduos infectados o suficiente para uma contaminação.
Os sintomas associados a esta doença passam por febres altas, dificuldades em respirar, tosse, dores de garganta, o que faz deste quadro muito similar ao de uma gripe comum, podendo, no entanto, evoluir para formas graves de pneumonia e, nalguns casos, letais, especialmente em idosos, pessoas com o sistema imunitário fragilizado, doentes crónicos, etc.
O período de incubação médio é de 14 dias e durante o qual o vírus, ao contrário do que sucedeu com os outros surtos, tem a capacidade de transmissão durante a incubação, quando os indivíduos não apresentam sintomas, logo de mais complexo controlo.
A melhor forma de evitar este vírus, segundo os especialistas é não frequentar áreas de risco com muitas pessoas, não ir para espaços fechados e sem ventilação, usar máscara sanitária, lavar com frequência as mãos com desinfectante adequado, ou sabão, cobrir a boca e o nariz quando espirrar ou tossir, evitar o contacto com pessoas suspeitas de estarem infectadas.