Dos novos casos registados, dois foram detectados no Kwanza Norte e 16 em Luanda.

Mufinda informou que 12 pessoas são do sexo feminino e seis do sexo masculino, com idades compreendidas entre 27 e 67 anos.

Sobre o óbito ocorrido, o secretário de Estado disse tratar-se de um angolano, de 67 anos, com uma história de tuberculose, tendo chegado ao banco de urgências do Hospital Boa Vida já em estado grave.

Com a soma dos 18 casos nas últimas 24 horas, Angola passa a ter 346 infecções confirmadas , 19 mortes, 108 recuperados e 219 activos. A transmissão local conta com 240 casos.

No País foram, até à data, recolhidas 28.570 amostras. Nas últimas 24 horas foram processadas 326 amostras, das quais 18 foram positivas.

O vírus, o que é e o que fazer, sintomas

Estes vírus pertencem a uma família viral específica, a Coronaviridae, conhecida desde os anos de 1960, e afecta tanto humanos como animais, tendo sido responsável por duas pandemias de elevada gravidade, como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), transmitida de dromedários para humanos, e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS), transmitida de felinos para humanos, com início na China.

Inicialmente, esta doença era apenas transmitida de animais para humanos mas, com os vários surtos, alguns de pequena escala, este quadro evoluiu para um em que a transmissão ocorre de humano para humano, o que faz deste vírus muito mais perigoso, sendo um espirro, gotas de saliva, por mais minúsculas que sejam, ou tosse de indivíduos infectados o suficiente para uma contaminação.

Os sintomas associados a esta doença passam por febres altas, dificuldades em respirar, tosse, dores de garganta, o que faz deste quadro muito similar ao de uma gripe comum, podendo, no entanto, evoluir para formas graves de pneumonia e, nalguns casos, letais, especialmente em idosos, pessoas com o sistema imunitário fragilizado, doentes crónicos, etc.

O período de incubação médio é de 14 dias e durante o qual o vírus, ao contrário do que sucedeu com os outros surtos, tem a capacidade de transmissão durante a incubação, quando os indivíduos não apresentam sintomas, logo de mais complexo controlo.

A melhor forma de evitar este vírus, segundo os especialistas é não frequentar áreas de risco com muitas pessoas, não ir para espaços fechados e sem ventilação, usar máscara sanitária, lavar com frequência as mãos com desinfectante adequado, ou sabão, cobrir a boca e o nariz quando espirrar ou tossir, evitar o contacto com pessoas suspeitas de estarem infectadas.