Perante este cenário, a DNVT tem feito sucessivos pedidos para que os automobilistas em questão procedam ao levantamento das suas cartas de condução, até porque muitos destes continuam nas estradas sem o devido documento que o habilita conduzir.

Esse pedido tem estado a ser feito directamente para os telefones das pessoas ou ainda nas redes sociais, como explicou na segunda-feira, citado pela Angop, o coordenador da campanha de entrega de documentos da DNVT, primeiro superintendente Angelino Serrote.

Das 100 mil cartas que a instituição tinha para entrega nas secções municipais da capital, apenas sete mil saíram, o que, apesar do esforço da campanha, é pouco, continuando aquele número de documentos em espera de levantamento a aumentar.

Estas campanhas, que abrangem ainda os livretes das viaturas, decorreram em duas fases, a primeira entre Junho e Agosto do ano passado e a segunda de Setembro a Novembro, sendo de sublinhar que alguns destes documentos estavam a ser produzidos desde 2014.

A primeira fase da campanha decorreu de 15 de Junho a 30 de Agosto de 2019 e a segunda de 18 de Setembro a 30 de Novembro desse mesmo ano. Nesse período, foram produzidas 109 mil cartas de condução e 43 mil livretes.

A DNVT emite diariamente 700 cartas de condução e 50 livretes.

A entrega é feita apenas presencialmente para evitar situações onde algumas pessoas recebem dinheiro para facilitar essa entrega.