O fundador da Microsoft, filantropo que em conjunto com a sua mulher, Melinda Gates, criou a Fundação Bill & Melinda Gates, uma das maiores doadoras globais na ajuda ao desenvolvimento, e especialmente, no combate à malária, fez questão de afirmar, na abertura da Cimeira da UA, no Domingo, que não existe nada que impeça os mais pobres de terem acesso à saúde de qualidade.

Isto, porque aquele que durante vários anos foi considerado o homem mais rico do mundo, entende que, através de pequenos investimentos, acessíveis em todos os países, com alguma organização, é possível fornecer às pessoas cuidados básicos de qualidade que podem fazre toda a diferença.

"A boa notícia é que, no que diz respeito à saúde, gastando uma pequena quantia de dinheiro em áreas prioritárias, podem-se obter benefícios extraordinários", disse Bill Gates à AFP à margem dos trabalhos de agenda.

Após ter gastado mais de 15 mil milhões de dólares em África nos últimos 15 anos em filantropismo, Gates explicou o seu ponto de vista, sublinhando que "não é necessário chegar a um rendimento médio para fornecer nesses países saúde básica de qualidade" porque as campanhas de vacinação, cuidados básicos mas eficazes na maternidade e a distribuição cuidada de antibióticos podem fazer toda a diferença sem grandes custos para os países em questão.

Isto, porque existem organizações oficiais e privadas, como a sua, que podem e devem disponibilizar esses meios, desde que localmente exista uma organização mínima para potenciar ao máximo esse apoio.