Na sequência de uma denúncia, segundo a PGR, os efectivos do Serviço de Investigação Criminal (SIC) deslocaram-se ao local de trabalho do arguido, onde foram realizadas diversas diligências e encontrados elementos probatório que indiciaram que o homem da saúde tinha "subtraído dos cofres do Estado o valor de três milhões de Kwanzas, que tinham como destino a formação de técnicos de estatística afectos à instituição naquela província.
A fonte da PGR refere que, além de Hélio Chiangalala, o processo também visa dois técnicos de saúde, indiciados dos crimes de associação criminosa, falsificação de documentos e corrupção passiva.
Ao Novo Jornal, o porta-voz do SIC-Huíla, Sebastião Vika, disse que o arguido já tinha sido detido no dia 19 de Dezembro de 2020 pela Polícia Nacional (PN), supostamente pela venda de testes rápidos da covid-19 e respondia ao processo em liberdade desde o dia 21 do mesmo mês.
"Hélio Chiangalala, de 39 anos, é técnico superior de enfermagem, exerce o cargo desde Janeiro de 2020, tendo anteriormente desempenhado a função de enfermeiro na província do Kuando Cubango, até à data em foi nomeado para este cargo", afirmou, sublinhando que o SIC-Huíla deteve o arguido devido a fortes indícios dos crimes de que está a ser acusado.
"O arguido está no estabelecimento penitenciário do Lubango, aguardando o julgamento preventivamente", atestou o responsável pela comunicação do SIC na província da Huíla.