Contactada pelo Novo Jornal, a suposta vítima, que chegou a denunciar o acusado ao SIC, explicou que conheceu o oficial com quem fez um negócio avaliado em 2,1 milhões de kwanzas, no início do ano, através do marido.

"No dia 26 de Fevereiro deste ano, ele [Pedro Gomes] foi a minha casa para pedir um empréstimo, no sentido de compensar com juros. Como é uma pessoa conhecida pelo meu esposo, entreguei-lhe um 1,1 milhões de kwanzas, com a garantia de ele fazer a devolução no prazo de três dias", disse Maria Adriano.

Um dia depois, explica, Pedro Gomes voltou a solicitar outro empréstimo, já no valor de um milhão de kwanzas, totalizando os 2,1 milhões em causa.

"Garantiu-me que, em três dias, faria a devolução dos valores. Mas, desde aquela data, desapareceu sem deixar rasto e deixou de atender ao telemóvel", detalhou a vítima.

Foi assim que, na primeira semana de Abril, Maria Adriano fez uma queixa-crime contra o oficial do SIC, tendo sido aberto o processo que pesa sobre o acusado.

O NJ contactou o acusado para apresentar a versão dos factos, mas este negou o crime de que é acusado. "Isso não corresponde à verdade. Se ela está a dizer isso, está a agir de má-fé", afirmou.

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