"Para o alcance do referido objectivo devemos ser mais exigentes connosco, primando pelo profissionalismo e pela competência no exercício das nossas funções", adiantou Eugénio Laborinho.

O governante apontou como prioridade "afinar a capacidade de cooperar e coordenar com outros órgãos, dentro e fora do Ministério do Interior (MinInt)", de modo a tornar mais eficientes os meios disponíveis.

Isso é fundamental para, apontou o ministro do Interior, "a construção de uma sociedade mais harmoniosa".

Estas declarações foram proferidas hoje na abertura do 6º Conselho Consultivo do Serviço de Investigação Criminal (SIC), em Luanda, e termina na quarta-feira, 18.

Eugénio Laborinho considerou importante a prevenção do crime, por ser uma das medidas que contribui para aumentar o sentimento de segurança dos cidadãos.

De acordo com o ministro, a nova realidade de Angola obriga o Minint a adoptar novos mecanismos de actuação de forma a "prever, detectar e responsabilizar os infractores que trazem riscos e ameaças de imensa amplitude para o País, nomeadamente a corrupção, terrorismo, o crime organizado e transnacional, narcotráfico, cibercrime, tráfico de seres humanos e de órgãos, entre outros".

O titular da pasta do Minint reconheceu que os agentes do SIC "têm feito muito para o cabal cumprimento da sua missão" e apelou a que os mesmos não se esqueçam do dinamismo que a sociedade impõe.

O 6° Conselho Consultivo do Serviço de Investigação Criminal, vai entre vários temos abordar o Plano Estratégico de Optimização do SIC, o Pacote legislativo da Polícia Criminal e a proposta de alteração do Estatuto Orgânico do SIC.