O estudo, com o título "Amamentação: Um presente da mãe, para toda a criança", em tradução livre, revela que as razões incluem mudanças nas políticas dos governos, apoio social e percepção pública.

Segundo o documento a que o Novo Jornal Online teve acesso, a seguir estão São Tomé e Príncipe com 97 por cento, Moçambique com 97,3 por cento e Guiné-Bissau com 98 por cento.

Os dados que serviram de base para o estudo foram oferecidos pelos governos locais e revelados pelo UNICEF e pela Organização Mundial da Saúde, (OMS) e as agências fizeram uma actualização das diretrizes para aumentar as taxas de aleitamento materno.

UNICEF revela que cerca de 7,6 milhões de crianças pequenas deixam de ser amamentados por ano, Estados Unidos da América têm um terço dos 2,6 milhões de bebês que não recebem leite materno.

Segundo o documento, as oportunidades de bebês serem amamentados em países de rendas baixa e média são muito maiores do que em crianças pequenas das economias de alta renda.

A outra meta dessa pesquisa é garantir que trabalhadores dos hospitais amigos do bebê estejam capacitados em práticas para apoiar a amamentação.

O estudo destaca que a amamentação tem benefícios para a saúde da mãe e da criança, especialmente quando esta é exclusiva para bebês com menos de seis meses de idade. Mas revela que essa opção nem sempre é viável para muitas mulheres por causa de fatores como a licença parental curta.

Entre as razões que contribuem para as baixas taxas de amamentação em países de alta renda estão questões sociais e culturais, mas também a falta de apoio às mães.

O estudo cita políticas nacionais que vão desde a falta de assistência no momento do parto e nos centros de saúde, a regras sobre venda do leite artificial e a questões relacionadas à licença-maternidade.

Mesmo entre as nações de alta renda, as barreiras ao aleitamento materno variam. Entre os exemplos de sucesso estão Omã, Suécia e Uruguai onde todos os bebés recebem amamentação. Cerca de 74 por cento dos bebês bebem leite materno nos Estados Unidos e 55 por cento na Irlanda.