"Ao princípio desta tarde (segunda-feira) protagonizei uma cena dantesca numa das ruas em Copacabana", introduziu o também vice-presidente do Comité Olímpico Angolano, numa mensagem partilhada no Facebook.

Explicando que "ia a sair do barbeiro, e a ler uma notícia sobre as peripécias nocturnas do velocista jamaicano Usain Bolt" quando foi "surpreendido por um jovem de bicicleta", que lhe arrancou o telemóvel da mão, Mário Rosa acrescenta que o momento foi procedido de gritos de "ladrão" e de uma corrida no encalço do criminoso.

"O rapaz, para se libertar da minha fúria (sentiu pela forma que segurei na bicicleta e no rasgão nos calções) e das pessoas que saíram em meu socorro, atirou com raiva o telemóvel para o chão e continuou a fuga", relata o responsável, reconhecendo que agiu de forma irreflectida.

"A minha reacção poderia custar-me a vida", admitiu o chefe da missão olímpica, lembrando que o assaltante poderia estar armado.

"Obviamente que fui imprudente ao estar de telemóvel na mão em plena Copacabana; pior que isso, perseguir o homem para resgatar o que é meu... mas foi o meu instinto animal que falou mais alto", justificou.