A origem do incêndio está já a ser investigada pelas autoridades competentes, mas a direcção da TCUL não descarta a hipótese de o incêndio ter sido provocado.

Em comunicado de imprensa a que o Novo Jornal teve acesso, a direcção da empresa diz que "enquanto uns destroem, a TCUL continua a trabalhar".

Entretanto, alguns trabalhadores da TCUL, que solicitaram anonimato, contaram ao Novo Jornal que não é verdade que os autocarros agora carbonizados por pessoas até agora desconhecidas, pertencessem a uma frota antiga e fora de circulação.

Segundo estes funcionários, é praxe na TCUL algumas pessoas ligadas à hierarquia da empresa colocarem autocarros "no esquecimento" para o respectivo "abate", e por isso solicitam às autoridades competentes para abrirem um processo de investigação.

Conforme estes funcionários, esta é uma prática antiga na TCUL e os trabalhadores dizem não acreditar na versão da direcção de que os autocarros pertenciam à frota antiga e fora de circulação, pois há ainda na TCUL autocarros da mesma frota a circularem.

Entretanto, a direcção reitera a sua total colaboração com as autoridades, assegurando que manterá o público informado sobre a evolução das investigações.

Neste contexto, a TCUL diz que repudia qualquer acção que visa sabotar, enfraquecer ou desacreditar o serviço público.

Quanto à questão das vandalizações dos autocarros da TCUL, um assunto de que a empresa tem vindo a queixar-se muito, Nelson Jorge, PCA, disse esta manhã à imprensa que no primeiro semestre desde ano houve uma redução considerável, em relação aos últimos dois anos.

Quanto aos problemas que levaram os trabalhadores a querer paralisar os trabalhos, este mês, o PCA da TCUL diz estarem ultrapassados.