"Em Julho começam a circular as notas de 200 Kwanzas, em Setembro teremos as de 500 kwanzas, em Outubro as de 1.000, e, em Novembro de 2020 entrarão em circulação as notas de 2.000 Kwanzas", informou Massano.

"A nova nota de 5 000 Kwanzas, que será ainda no material actual, por isso em algodão, também conhecido como papel, estará disponível em Janeiro de 2021", acrescentou.

Segundo o governador do BNA, as notas de 200, 500, 1.000 e 2.000 Kwanzas foram produzidas em polímero, que se assemelha ao plástico. Incorporam elementos de alta segurança e são também mais resistentes no tempo, podendo ter uma durabilidade média quatro vezes superior às notas tradicionais de algodão.

"No nosso caso, a durabilidade é muito relevante porque a intensidade da utilização e manuseamento das notas faz com que a sua vida útil seja reduzida, elevando os custos de saneamento do meio circulante. Para além disso, o facto de nem todas as zonas do país terem delegações do Banco Nacional de Angola ou balcões de bancos comerciais, dificulta o controlo de qualidade e substituição atempada de notas em mau estado de conservação", explicou o governador.

Neste momento, disse ainda Lima Massano, "apesar da provisão legal, não se antevê a entrada em circulação da nota de 10.000 Kwanzas, a menos que se venha a mostrar absolutamente necessária".

A entrada em circulação das novas notas será progressiva "para permitir o conhecimento das suas características e assegurar que estejam disponíveis e em todo o território nacional", explicou, acrescentando que as novas notas "conviverão com as existentes, de 2012, até 31 de Dezembro de 2021".

O Banco Nacional de Angola publicará e dará visibilidade ao calendário de retirada das notas mais antigas, garantiu o governador.