Os cinco maiores bancos em activos do sistema financeiro nacional perderam, entre 2018 a 2019, um total de 288 trabalhadores, estando grande parte das perdas ligadas ao Banco de Poupança e Crédito (BPC), que demitiu 170 colaboradores e viu 17 efectivos seus a deixarem de trabalhar por falecimento, observou o Novo Jornal os relatórios e contas das referidas instituições financeiras.
Tratam-se do Banco Angolano de Investimentos (BAI), maior banco em activos do sistema financeiro, o Banco de Fomento Angola (BFA), o segundo do ranking e o já mencionado BPC que fecha o pódio, seguindo-se o Banco BIC e o Banco Millennium Atlântico (BMA) que, no conjunto, fecham o top five do sistema bancário angolano.
De acordo com os cálculos do NJ, os cinco maiores bancos em activos encerram o ano passado, no agregado, com 13.538 trabalhadores, enquanto em 2018 contabilizavam 13.826, representando uma quebra de pouco mais de 2%, que em termos objectivos configura menos 288 assalariados.
O banco público BPC, no ano passado, segundo o seu relatório e contas, despediu 170 empregados, perdeu 17 trabalhadores por falecimento e viu 135 colaboradores seus a passarem à reforma, mas também admitiu sete pessoas e readmitiu outras cinco.
Já o BAI, que há dois anos contava com 2.058 assalariados, encerrou 2019 com 2.025 trabalhadores, tendo, por isso, uma redução de 33 efectivos, assinalam os dados do banco. Ao passo que, o BFA, por sua vez, conta com mais 47 funcionários, visto que, em 2018 tinha 2.674 trabalhadores, passando a ter 2.721 até ao final do segundo semestre do ano passado.
(Leia este artigo na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, disponível aqui https://leitor.novavaga.co.ao e pagável no Multicaixa)