Depois de uma audiência que o Presidente da República, João Lourenço, concedeu ao xeque Hamdan al Nahyan, o ministro das Relações Exteriores, Manuel Augusto, explicou aos jornalistas que esta visita é uma componente do programa do Governo para atrair investimento externo.

Hamdan al Nahyan governa Abu Dhabi, um dos sete Estados dos Emirados Árabes Unidos, uma confederação composta por, além de Abu Dhabi (na foto), onde está a capital, o Dubai, Sharjah, Ajman, Umm al-Quwain, Ras al-Khaimah e Fujairah, cujo conjunto de Estados surge na lista dos mais ricos do mundo graças à sua produção petrolífera, entando entre os 10 maires produtores mundiais.

Com esta visita de 24 horas do governante de Abu Dhabi, Angola procura definir novas parcerias estratégicas que possam abrir a porta a novos investimentos no país, partindo de uma sólida capacidade financeira e domínio em áreas técnicas essenciais.

A agricultura, que, do ponto de vista dos EAU, Angola pode, em contraste com a secura e aridez da região do Golfo Pérsico, oferecer várias possibilidades, ou ainda as energias renováveis, cujo potencial da Confederação é reconhecido, são as áreas de maior potencial de cooperação e que estão em cima da mesa nesta visita de 24 horas do xeque Hamdan al Nahyan.

Abu DHabi é uma das cidades mais retratadas no mundo por causa do seu "sky line" composto por edifícios imponentes e espelhados, fruto da construção da última década sustentada pelo elevado valor do petróleo. As petromonarquias do Golfo, tal como Angola, no entanto, sofreram nos últimos três anos, sérios reveses no seu crescimento económico por causa da queda abrupta do valor do petróleo a partir de 2014.

Hamdan Bin Zayed Bin Sultan Al Nahyan, ainda Segundo o ministro angolano das Relações Exteriores, convidou o Presidente angolano a visitar oficialmente os EAU, em data a definir.