O acordo para o Projecto de Recuperação Agrícola (ARP) foi assinado em Roma por Gilbert F. Houngbo, presidente do FIDA, e Florêncio Mariano da Conceição de Almeida, embaixador e representante permanente de Angola no FIDA, lê-se no site institucional do Fundo.

Este financiamento, que visa aumentar a segurança alimentar e nutricional das cerca de 8.000 famílias beneficiárias, e cujo total de 7,6 milhões de dólares, inclui um empréstimo de cinco milhões de dólares e uma doação de um milhão de dólares do FIDA.

O projecto é co-financiado pelo Governo de Angola (0,7 milhões de dólares), pela Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (0,5 milhões de dólares) e pelos próprios beneficiários (0,4 milhões de dólares).

"O ARP ajudará os agricultores de subsistência a aumentar a produção e a produtividade das culturas e pecuária", aproveitando o trabalho já realizado e financiado pelo Governo angolano, bem como parceiros de desenvolvimento, no âmbito de diversos programas de emergência, para que as famílias recebam dois pacotes generalizados, um de segurança alimentar, baseado em culturas, e o outro baseado no gado, constituídos por aves domésticas, cabras, ovelhas e suínos, que deverão variar de acordo com o património de cada família.

"Além disso, o projecto desenvolverá infraestruturas de água, reabilitando e reconstruindo fontes de água multiuso, bem como ajudará os pequenos agricultores a desenvolver as competências de que necessitam para reduzir a sua vulnerabilidade aos choques relacionados com o clima", refere o comunicado colocado no site.

Desde 1991, o Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola financiou sete programas e projectos de desenvolvimento rural em Angola, com um custo total de 147,3 milhões de dólares, com um investimento de 82 milhões do FIDA, beneficiando directamente 268.600 domicílios rurais.

O FIDA é uma instituição financeira internacional e uma agência especializada das Nações Unidas sediada em Roma - o centro alimentar e agrícola da ONU.