O certame, considerado a maior Bolsa de Negócios do País, terá lugar entre 10 e 14 de Julho.

O evento vai ser realizado pelo Ministério da Economia e Planeamento em parceria com a empresa Eventos Arena, que perspectiva a participação de cerca de 500 expositores, de entre nacionais e estrangeiros que operam ou têm interesse em trabalhar no mercado angolano.

A 34.ª edição acontece numa fase em que o País procura atrair mais investimento externo e Portugal deverá voltar a ser o País estrangeiro com maior representatividade.

Ana Celeste, directora do Gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa do Ministério da Economia e Planeamento garantiu que o Governo não irá desembolsar nenhum montante para a realização desta edição, sendo as despesas do evento suportadas pela empresa Eventos Arena.

A porta-voz do Ministério da Economia e Planeamento, que falava aos jornalistas durante uma conferência de Imprensa de lançamento da 34.ª Edição da Feira Internacional de Luanda, disse ainda que o evento acontece num momento em que o Executivo está a executar reformas que permitem uma melhoria do ambiente de negócios, em particular do quadro legislativo e institucional do investimento privado.

Ana Celeste explicou também que a escolha da Zona Económica Especial resulta do facto de o local ter um espaço amplo e de a ZEE ser uma área concebida com o objectivo de atrair investidores nacionais e internacionais, bem como incentivar o desenvolvimento económico da região e do país.

A FILDA tem sido, ao longo dos mais de 30 anos uma das principais alavancas de promoção do País e da produção local. Na edição do ano passado estiveram presentes 205 expositores, sendo que, nessa edição, a feira já não aconteceu nas suas habituais instalações, no Cazenga, tendo sido realizada na Baia de Luanda.

Entretanto, mais 90 funcionários da antiga instalação da FILDA, no Cazenga, estão há dois anos sem salários.

O recinto da FILDA no Cazenga, que há mais de duas décadas acolhia exposições internacionais na maior bolsa de negócios de Angola, encontra-se abandonado e cada vez mais degradado.