O jornal económico britânico avança que esta possibilidade representa uma "significativa abertura" na economia angolana, que é "uma das mais importantes em África" mas também "uma das mais fechadas".

O Financial Times, que é um dos mais influentes jornais económicos do mundo, adianta que na linha da frente dos interessados em entrar no mercado angolano pela "porta" agora, ao que tudo indica, aberta pelos sócios da UNITEl, estão três multinacionais: os sul-africanos da MTN - que há meses desistiu do concurso para a 4ª operadora de telefonia móvel em Angola alegando ilegalidades no concurso -, os franceses da Orange, que têm já uma posição das mais fortes em todo o continente africano, dominando de forma clara no universo africano da francofonia, e a Vodafone, do Reino Unido, que procura ganhar quota de mercado em África nos últimos anos.

Actualmente, a UNITEL é detida em partes iguais pela Sonangol - que na recente reestruturação afirmou estar a sair das suas participações desalinhadas com a sua principal actividade -, pela Geni, pela PT Ventures, e pela Vidatel, todas com 25% das quaotas, sendo liderada há vários anos pela empresária Isabel dos Santos.

AUNITEL, segundo o FT, vale hoje cerca de 2 mil milhões de dólares norte-americanos.