No documento, citado pela Angop, a Sonangol adianta que tem dois navios carregados de combustível em alto mar, mas que devido às calemas, os mesmos não conseguem atracar.

A companhia estatal garante que está a "trabalhar para restabelecer o abastecimento de combustível nos postos de venda", onde as filas se arrastam há cerca de duas semanas.

A situação repete os constrangimentos verificados pela petrolífera nacional no passado mês de Julho.

Na altura, a Sonangol Logística, empresa do grupo estatal responsável pela distribuição de combustíveis, esclareceu que estava a "experimentar sérias diculdades na atracagem do navio de combustível na província de Cabinda.

"As turbulentas condições marítimas na costa da referida província, com forte agitação nas últimas duas semanas, impõem à Sonangol Logística um cenário que diculta o aprovisionamento com a regularidade desejada, situação que resulta na redução da disponibilidade de combustível", referia a petrolífera no mesmo comunicado.