A independência dos Estados Unidos da América (EUA) foi declarada a 4 de Julho de 1776 e colocou fim ao vínculo colonial que existia entre as 13 Colónias (nome pela qual a região era conhecida nesse período) e a Inglaterra. Com essa conquista, os EUA transformaram-se na primeira nação do continente americano a alcançar a independência.

A maior potência política, económica e militar do mundo assinala os seus 244 anos de independência, enfrentando um combate contra um inimigo invisível, imprevisível e letal, a Covid-19, que vai revelando as fragilidades sociais do país liderado por Donald Trump.

Em Agosto de 1619, há 400 anos, os primeiros navios portugueses transportando africanos que haviam sido raptados e vendidos como escravos no território que viria a ser Angola chegaram à cidade de Jamestown, no Estado de Virgínia, na época uma colónia britânica.

É de importante relevância histórica e cultural o facto de os primeiros 20 escravos negros africanos que chegaram ao actual território dos EUA terem partido da bacia do Kwanza.

A historiadora e antiga ministra da Cultura de Angola, em 2019, por ocasião da celebração dos 400 anos da chegada dos escravos angolanos, considerou que "a presença angolana nos primórdios da fundação dos EUA foi um traço da História de Angola, que nos foi ocultado durante muito tempo".

No dia 19 de Maio de 1993, no final de uma audiência ao arcebispo sul-africano Desmond Tutu, o Presidente Bill Clinton anunciou, publicamente, o reconhecimento do Governo angolano, porque este " concordou em assinar o Acordo de Paz, deu posse à Assembleia Nacional democraticamente eleita e ofereceu à UNITA a participação no Governo a todos os níveis".

Há 27 anos, os EUA anunciavam, formalmente, a normalização das relações diplomáticas com Angola, depois de quase duas décadas de tensão política, diplomática e ambiente de confrontação.

Durante quase três décadas de relações diplomáticas, a Casa Branca já indicou nove embaixadores para o nosso país. O embaixador Edmund Dejarnette foi o primeiro encarregado de Negócios da Administração norte- americana em Angola (1994-1995).

Nina Maria Fite é a embaixadora dos EUA em Angola desde Novembro de 2017, sendo a terceira mulher a exercer tais funções no nosso país.

Angola já vai no sexto embaixador nos EUA. Joaquim do Espírito Santo é, desde Setembro de 2019, o chefe da missão diplomática do país em Washington.

José Patrício foi o primeiro no cargo (1993-1995). Desde Warren Christopher, em 1996, e, mais recentemente, Mike Pompeo, em Fevereiro do corrente ano, seis secretários de Estado norte-americanos já visitaram Angola.

Collin Powell, em Setembro de 2002, foi o mais alto membro da Administração norte-americana a visitar Angola depois da assinatura dos Acordos de Paz de 4 de Abril do mesmo ano. Fez o lançamento da primeira pedra para a construção do edifício que hoje alberga a Embaixada e demais serviços da representação diplomática dos EUA no país.

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