Segundo o relatório da UNMISS, 739 civis foram mortos, 679 feridos, 149 raptados e 40 sujeitos a violência sexual relacionada com o conflito entre Janeiro e Março de 2025.

O número de crianças vítimas aumentou de 114 para 171, com "as mulheres e as raparigas a serem desproporcionadamente afectadas pela violência sexual relacionada com o conflito e por outros actos de violência sexual baseada no género, representando em conjunto 98% das vítimas documentadas".

A maioria das vítimas foi atribuída a milícias comunitárias ou grupos de defesa civil (66%), enquanto elementos armados oportunistas e não identificados foram responsáveis por 22%.

As partes convencionais do conflito armado e outros grupos armados foram responsáveis por 15% das vítimas, o que significa um aumento de 27% (de 152 para 193). A escalada dos confrontos armados "prejudicou gravemente a protecção dos civis" e, segundo a ONU, "resultou em violações e abusos dos direitos humanos e do direito humanitário internacional".