Os quatro homens são acusados de "terrorismo" e arriscam prisão perpétua, segundo um comunicado do tribunal Basmanny de Moscovo. A detenção provisória, fixada até 22 de Maio, pode ser prolongada até ao início do processo, mas ainda não há uma data definida.

Até ao momento, as forças de segurança detiveram 11 pessoas relacionadas com o ataque, das quais quatro participaram pessoalmente no atentado, segundo as autoridades russas.

O ataque, reivindicado por um grupo filiado no movimento "jihadista" Estado Islâmico, foi o mais mortífero em solo russo os últimos anos.

O Departamento de saúde da região de Moscovo indicou ainda que, do total de 182 feridos, 101 pessoas permanecem internadas, 61 recebem tratamento ambulatório e 20 tiveram alta.

O Presidente da Rússia garantiu este Sábado, 23, pouco menos de 24 horas após o ataque terrorista em Moscovo, no final do dia de sexta-feira, que "todos os implicados vão ser punidos", sublinhando que "todos" quer dizer os directa e os indirectamente por detrás da mortandade.

Vladimir Putin não se referiu uma única vez, na declaração que fez na televisão russa, ao `estado islâmico", mesmo depois deste grupo terrorista, o seu braço afegão, o "K", ter reivindicado o atentado no Crocus City Hall.

Na sexta-feira, homens armados e com farda militar irromperam pela sala de concertos Crocus City Hall e dispararam de forma indiscriminada sobre os milhares de pessoas que assistiam a um espectáculo.