No entanto, a maior promiscuidade entre o negócio e a fé continua tranquilamente a desenvolver-se sob o nosso olhar silencioso, sem que o Governo seja capaz de agir com sabedoria.

Recentemente correram rumores sobre mais uma tomada de posição do governo de Luanda contra as zungueiras. Mesmo que se tenha desmentido, houve em quase todas as administrações da capital um sentimento de marginalização e repressão do negócio da zunga e dos micro-comerciantes, atitudes essas que não se registam em relação aos negócios dos cidadãos oeste-africanos, indianos e paquistaneses que compõem a comunidade islâmica no nosso país.

O mercado cambial do Mártires de Kifangondo, os armazéns e lojas comerciais de venda a grosso no bairro Hoji Ya Henda ou a proliferação de milhares de lojas chamadas de "Mamadus", compõem uma estratégia de implantação e crescimento entre a fé e os negócios.

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