O Fundo fiduciário foi criado em 2015, em substituição do fundo de dívidas pós-catástrofe como forma de alargar as áreas e contextos de intervenção e incluir situações de epidemias e pandemias de rápida expansão, permitindo que sejam disponibilizados recursos para atender necessidades excepcionais criadas por situações adversas sem os atribuir ao serviço da dívida possuindo duas janelas de apoio; a primeira das quais que oferece assistência para contenção de desastres de saúde pública; e a segunda oferece alívio após as catástrofes.
Com um serviço de dívida de cerca de 570 milhões de dólares, esta suspensão permitirá que Moçambique se concentre nos esforços de prevenção e combate ao Covid-19 e também na negociação, pagamento ou anulamento das dívidas ocultas ao mesmo tempo que se esforça para manter uma estabilidade macroeconómica e restabelece a confiança dos doadores.
Bom, à margem desta excelente notícia do FMI Moçambique deu a conhecer nos últimos dias números que têm estado a gerar verdadeiras discórdias na sociedade: pedido internacional de Setecentos milhões de dólares para fazer face ao coronavírus, aprovação de um subsídio de cerca de quatro milhões de meticais para a reintegração dos deputados e um cenário assustador que aponta que cerca de 2/3 da população moçambicana poderá ser infectada pelo coronavírus (20 dos 30 milhões da população total de Moçambique).
(Leia este artigo na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, disponível aqui https://leitor.novavaga.co.ao e pagável no Multicaixa)