Segundo apurou o Novo Jornal, o encontro vai analisar a situação política, económica e social do país, bem como a saída "unilateral" anunciada pelo presidente do PRA-JA Servir Angola, Abel Chivukuvuku, da Frente Patriótica Unida (FPU), para ir sozinho às eleições gerais de 2027 (ver links em baixo).
No encontro também será feita a audição da Comissão Política sobre o XIV Congresso, apresentação, discussão e aprovação da resolução que mandata o CP para a criação de condições para a realização do conclave, além de aprovar o número de delegados.
Refira-se que na última reunião, o CP constatou com "preocupação" a situação política, económica e social que tende a agravar-se e o Governo não dialogar com os parceiros sociais.
Este órgão considerou que o Executivo se demitiu das suas funções essenciais, desvia as atenções da sociedade para sobreviver, pisoteia os direitos, as liberdades e as garantias fundamentais, aprofunda a partidarização das instituições públicas e manipula a justiça para alcançar objectivos político-partidários.
Mas os olhos do eleitorado do partido de Adalberto Costa Júnior, como notaram ao Novo Jornal vários analistas, vão estar focados na resposta que a UNITA vai dar ao desafio colocado pela concorrência de Chivukuvuku e o seu partido acabado de ser criado.
Na mente dos militantes vai estar principalmente que antidoto o partido do "Galo Negro" vai encontrar para anular o efeito Chivukuvuko na disputa do eleitorado da oposição, que pode, dividindo essa força, ajudar o MPLA a manter-se no poder...