A 14 de Julho de 1789, a Bastilha era tomada pelo povo de Paris, durante a Revolução Francesa. A data tornou-se o Dia Nacional de França. A Revolução Francesa é o acontecimento que deu início à Idade Contemporânea, abolindo a servidão e os direitos feudais, e proclamou os princípios universais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade, frase de autoria de Jean-Jacques Rosseau, para França.
Abriu-se, em 1789, um longo período de convulsões políticas no século XIX, fazendo França, por várias repúblicas, uma ditadura, uma monarquia constitucional e dois impérios.
Este ano, a cerimónia alusiva ao 14 de Julho homenageou a mobilização dos militares e profissionais da Saúde contra a Covid -19. Pela primeira vez, desde 1945, as autoridades cancelaram o tradicional desfile militar na Avenida Champs- Elysées, comemorativo à queda da Bastilha.
A edição 2020 foi marcada por uma homenagem ao general Charles de Gaulle, cuja memória foi celebrada este ano por ocasião de um triplo aniversário: 130 anos do seu nascimento, 50 anos da sua morte e os 80 anos do chamado 18 de Junho de 1940, o símbolo da Resistência Francesa.
Relações bilaterais entre França e Angola
Foi durante a presidência de Valéry Giscard d"Estaing, com Jacques Chirac como primeiro- ministro, que, a 17 de Fevereiro de 1976, França, através do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Jean Sauvagnargues, oficializou o reconhecimento da Independência de Angola, proclamada a 11 de Novembro de 1975 por Agostinho Neto.
O reconhecimento por França foi imediatamente seguido pela maioria dos países francófonos, assim como pelo dos países desenvolvidos. Em Março de 1979, o diplomata Luís José de Almeida apresenta as Cartas-Credenciais como primeiro embaixador de Angola junto do Governo francês ao Presidente Valéry Giscard d"Estaing com residência em Bruxelas, capital do Reino da Bélgica.
Ainda na qualidade de embaixador, Luís de Almeida inaugura, oficialmente, a 4 de Fevereiro de 1980, as instalações da Missão Diplomática de Angola em Paris, na Avenida Foch.
Uma relação económica com realce para o sector petrolífero
Nos anos 80, as relações entre os dois países vão-se desenvolvendo consideravelmente no plano económico, com o aumento dos investimentos das empresas petrolíferas e, nomeadamente, com a chegada da Elf Aquitaine ao mercado petrolífero angolano.
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