A defesa do deputado Julião Mateus Paulo "Dino Matrosse" contraria a acusação que pende sobre o histórico do MPLA, segundo a qual terá sido apanhado em incompatibilidade - alegada presença numa sociedade anónima - no processo de disputa por uma parcela de terra a Sul de Luanda. A acusação partiu de um grupo de camponeses filiados na Associação Anandengue, que, para sustentarem a frente contra Dino Matrosse, fazem referência a um relatório do Tribunal Provincial de Luanda, que coloca o deputado como representante da empresa DJJ - Empreendimento.
Conforme o dossiê a que o NJ teve acesso, os documentos apresentados pela defesa não referem o deputado como membro da sociedade comercial, mas citam nomes como António da Ressurreição Silva, Maria de Véu Brás e a DJJ - Empreendimento (representada pelo senhor José Maria de Castrona na qualidade de gerente).
Os primeiros outorgantes avançam, no documento, que a representação dos fundadores do Lar Patriota é dona e legítima possuidora de um prédio rústico de 12 hectares, sito no bairro Benfica, município da Samba, descrito na Conservatória do Registo Predial da Comarca de Luanda.
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