Este programa de transferências, no valor de 420 milhões de dólares, pretende beneficiar, em quatro fases, até um milhão e 608 mil famílias em situação de vulnerabilidade vai ser implementado nas 18 províncias do País, nas áreas rurais e urbanas, durante três anos, em quatro fases distintas.

A componente de inclusão produtiva consiste na identificação de actividades geradoras de rendimento, seleccionadas de acordo com as especificidades dos grupos-alvo do programa, no sentido de potenciar a capacidade produtiva, financeira e o poder de compra das famílias, de forma sustentável.

A fase-piloto começa este mês e as restantes vão decorrer entre Junho e Dezembro de 2020, em 2021 e em 2022.

A coordenação do KWENDA ficará a cargo do Ministério da Acção Social, Família e Promoção da Mulher e a sua execução do Fundo de Apoio Social, enquanto a coordenação e supervisão institucional é feita pelo Grupo Técnico de Acompanhamento ao Programa de Transferências Sociais Monetárias e Fortalecimento da Protecção Social que, por sua vez, reporta ao ministro de Estado para Coordenação Económica.

O documento define como famílias em situação de vulnerabilidade "aquelas que vivem nos municípios com maior número de pobres urbanos e rurais, que se fixam nos dois últimos quintis do mapa de pobreza".