"Aqueles que saem dos seus gabinetes, deixando, na sala de espera, alguém que os pretenda contactar, estão a prestar um mau serviço à sociedade" frisou,

O governador pediu aos responsáveis públicos locais para que realizem uma administração cada vez mais próxima dos cidadãos, para a salvaguarda do interesse público e a dignificação das populações.

Com este novo modelo de proximidade, entre governantes e governados, segundo Rui Falcão, "o Governo pretende criar as condições necessárias para que as políticas públicas correspondam às necessidades e aspirações dos cidadãos, pelo que a conduta dos que administram tem de se pautar pela permanente disponibilidade de servir o próximo, tratando todos da mesma maneira e com o mesmo respeito".

O governador reconheceu que "muitas coisas precisam de ser melhoradas e resolvidas a curto prazo em todos os sectores" e apontou a união como caminho à resolução de velhos problemas, como os casos da falta de energia e água, de incentivos da banca e escoamento de produtos.

Rui Falcão disse que o seu executivo vai priorizar a contratação de empresas da província, advertindo que "o Governo será inflexível na exigência da qualidade do serviço a prestar na execução de empreitadas".

O governante prometeu "o combate cerrado à corrupção que grassa na sociedade de Benguela", salientando que a tarefa do servidor público é cuidar do povo.

Considerou por outro lado, ser imperioso combater anarquia que reina em alguns sectores da vida governativa na província.

A província de Benguela aguarda por investimentos privados ou parcerias públicas como aposta para o desenvolvimento local, afirmou.

O governante apelou aos investidores nacionais a envolverem-se nos vários domínios do sector económico de uma província com grande variedade de recursos passíveis de gerarem muitos rendimentos.

Nas Eleições Gerais de 23 de Agosto de 2017, o MPLA elegeu quatro deputados no Círculo Provincial de Benguela e um da UNITA.