Uma fonte ligada a Henriques dos Santos denuncia que o processo de entrega da TV Palanca, Rádio Global e Agência de Produção de Programas de Áudio e Visual, órgãos que eram detidos pelo grupo Interactive, está eivado de "arbitrariedades", alegadamente por não terem sido salvaguardados os direitos de um dos sócios da empresa.

"Não pode a PGR dizer que a TV Palanca e outros meios da Interactive foram entregues de forma voluntária. É pura falácia. A PGR passou por cima da lei e não respeitou os direitos de um dos sócios. O senhor Henriques não tem nada a ver com o dinheiro do Estado, prova disso não consta, sequer, dos autos. É um empresário com ficha limpa, ex-PCA da Rádio Nacional, que injectou o seu dinheiro no referido projecto e que está a ver os seus direitos roubados por uma atitude irresponsável do senhor Rabelais", refere a fonte.

Conta que as contestações de Henriques dos Santos contra a posição da PGR começaram a partir da instrução preparatória: "Mesmo assim, a PGR decidiu remeter o processo ao tribunal como se o senhor Henriques tivesse desistido dos direitos que lhe cabem na empresa".

A fonte deste jornal informa que o empresário não desistiu da luta pelos seus direitos, tendo remetido ao Tribunal Supremo um processo de impugnação contra o relatório apresentado nos autos pela PGR.

(Leia este artigo na íntegra na edição semanal do Novo Jornal, nas bancas, ou através de assinatura digital, disponível aqui https://leitor.novavaga.co.ao e pagável no Multicaixa)