A informação foi avançada pela Angop, que afirma que o ministro não adiantou os nomes dos diplomatas envolvidos mas informou que um deles foi preso e outros dois devolveram ao Estado os valores subtraídos.

"Temos sempre dado a possibilidade dos embaixadores, cônsules (...)apresentarem as suas versões, antes dos processos pararem nos órgãos competentes", explicou Manuel Augusto, em resposta às questões colocadas por alguns deputados.

As investigações permitiram, segundo o ministro, verificar que algumas práticas foram cometidas por gestão "menos cuidada" e outras por "gestão criminosa".

A Angop escreve que o ministro deu como exemplos o caso de um embaixador de Angola no Quénia, acusado de má gestão, e outra situação registada no consulado de Angola no Congo Brazzaville, onde terá sido simulado um roubo de 300 a 400 mil dólares.

Falou ainda do caso do ex-embaixador de Angola na Etiópia e junto da União Africana, Arcanjo Maria do Nascimento, a quem foi aplicada, em Maio, a medida de coação pessoal de prisão preventiva, pela PGR.