Joana Lina, empossada no cargo há cinco dias, recebeu das mãos do governador cessante, Sérgio Luther Rescova Joaquim, que vai governar a província do Uíge, em substituição de Pinda Simão, todos os dossiers do GPL.

Na sua intervenção, em cuja cerimónia esteve o ministro da Administração do Território e Reforma do Estado, Marcy Lopes, a agora, governadora da província de Luanda reconheceu que Luanda é uma província com muitos constrangimentos de ordem social e económica e que a pandemia da Covid-19, poderá obrigar a adiar a concretização de alguns projectos ambiciosos.

Joana Lina pediu aos directores províncias, administradores distritais e municipais para que juntos possam encontrar, no meio das dificuldades, soluções que resolvam os problemas que Luanda enfrenta.

"Como devem certamente imaginar, nós não viemos para resolver todos os problemas de Luanda mas estamos aqui para ajudar a encontrar os caminhos sustentáveis para a resolução progressiva dos problemas que a sociedade nos pede para serem resolvidos", frisou.

Joana Lina, mostrando estar consciente do árduo labor que tem pela frente, chamou a atenção os seus colaboradores para que não trabalhem sozinhos e que não pensem que sabem tudo e que, por isso, não querem ouvir outras opiniões.

"Vim para a província de Luanda para trabalhar e podem contar comigo", disse Joana Lina, a segunda mulher a assumir a pasta de governadora de Luanda, depois de Francisca do Espírito Santos, ainda durante a primeira década deste século, nomeada em 2008.

Já o governador cessante, Sérgio Luther Rescova Joaquim, em jeito de despedida, agradeceu o apoio que recebeu dos munícipes de Luanda e pediu à sua sucessora para que conte com a equipa que encontrou, porque tudo de bom que foi feito até agora, em Luanda, foi graças a essa equipa.