Para a CASA-CE não faz muito sentido marcar presença na referida cerimónia, uma vez que aquela coligação continua a contestar os resultados eleitorais avançados pela Comissão Nacional Eleitoral e agora validados pelo Tribunal Constitucional (TC).

André Mendes de Carvalho "Miau", candidato a vice-Presidente da República pela CASA-CE, disse ao Novo Jornal que a coligação, tal como outras forças partidárias, não aceita os resultados por entender que estes são fraudulentos.

Já a UNITA afirma não ter ainda abordado a situação, mas ao que tudo indica, adiantou a fonte, os deputados do "Galo Negro" não devem marcar presença, apesar de esta decisão depender de um encontro que o partido pretende realizar nos próximos dias.

No discurso de vitória, o Presidente da República eleito, João Lourenço, manifestou o desejo de ter os partidos da oposição presentes na sua tomada de posse.

A UNITA foi a segunda força política mais votada, tendo alcançado 26,67% dos votos, elegendo 51 deputados, seguida da CASA-CE, com 9,44% dos votos e 16 assentos parlamentares. O PRS alcançou nestas eleições 1,35%, elegendo assim dois deputados à Assembleia Nacional, enquanto a FNLA conseguiu 63.658 mil votos (0,93%) e elegeu apenas um parlamentar. O partido Aliança Patriótica Nacional (APN) obteve 0,51%, sem direito a assento parlamentar.

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