Dentre os vários desafios que se afiguram cruciais para João Lourenço (JLo) no período pré-eleitoral, analistas apontam as baterias políticas para as eleições gerais agendadas para o próximo ano.

A questão frequentemente levantada nalguns círculos políticos tem a ver se o actual inquilino do Palácio Presidencial conseguirá materializar os pontos estruturais da sua governação e as promessas eleitorais feitas em 2017, tendo em conta o tempo que nos separa do próximo sufrágio.

Aos olhos de analistas políticos, nem de longe JLo está próximo de convencer os seus mais directos detractores e certa opinião pública, sobretudo pelo empecilho no combate à corrupção dentro do partido, que está a ser encarado como um "exercício de charme político", num cenário com uma UNITA mais refinada, comandada por Adalberto Costa Júnior.

"O Chefe de Estado tem um ano pré-eleitoral decisivo, na medida em que terá de desenvolver uma tarefa "hercúlea", de tentar, "em pouco tempo", emendar todo o quadro político, económico e social que se degradou nos últimos três anos de governação", afirmou o analista político Albano Pedro, embora também admita que JLo mantém, até ao momento, possibilidade de ser reeleito, não obstante as críticas que tem merecido em torno da sua governação.

Para o jurista, um dos maiores receios da actual governação tem a ver com o tempo para reverter as situações mais candentes e emergentes da sociedade, com destaque para as questões sociais (desemprego) e desafios políticos.

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