O ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Jomo Fortunato, visitou, este domingo, a ocorrência e visitou a empresa causadora da situação, tendo prometido seguir todo o processo, a fim de saber em que condições o derrame ocorreu.
Numa altura em que se aguarda pelos resultados das amostras recolhidas no local, o governante declarou que esta segunda-feira haverá "dados muito sólidos sobre esse derrame, cujo prevaricador já está identificado".
O director municipal do Ambiente e Saneamento em Cacuaco, Francisco Victorino, informou que foram já recolhidas amostras para aferir de que tipo de derrame se trata e o grau de contaminação que pode causar às espécies marinhas e à saúde pública.
Esclareceu que a vala de drenagem onde ocorreu a situação recebe água e resíduos de vários pontos, mas o seguimento dos rastos foram dar à empresa "Ango-Jordan", prontamente notificada.
A empresa alega que um dos seus funcionários colocou cloro para lavar recipientes e, de forma negligente, despejou o conteúdo no esgoto, dando origem ao derrame.
"O líquido está misturado com óleo queimado e água, não sabemos exactamente do que se trata, vamos aguardar pelos resultados dos exames do laboratório', explicou.
Trata-se do primeiro derrame a registar-se na orla marítima do município de Cacuaco.