Ao Novo Jornal, vários utentes dizem-se agastados e afirmam não entender o porquê da demora e da falta de sistema há duas semanas.
Vários utentes estão apenas à espera da homologação de documentos que pretendem levar consigo para o estrangeiro, para fins diversos, mas "infelizmente não está a ser possível por falta de sistema nesta instituição do Estado".
Mário Durão, Paulina David, Paulo Sérgio e Estefânia Matias são cidadãos angolanos que falaram com o Novo Jornal. Querem ir estudar para Portugal, mas censuram a falta de sistema no MIREX, visto que as inscrições nas instituições de ensino em Portugal estão a terminar e os documentos de estudo ainda não foram homologados pelo MIREX.
A situação em que estão Mário Durão, Paulina David, Paulo Sérgio e Estefânia Matias afecta outros cidadãos.
Em Luanda, todas as repartições consulares do Ministério das Relações Exteriores registam enchentes.
Alguns cidadãos dizem não perceber e chegam mesmo a suspeitar que seja algo propositado.
Entretanto, o Novo Jornal contactou esta manhã o Ministério das Relações Exteriores para os devidos esclarecimentos, no entanto, uma fonte bem posicionada da instituição, que preferiu não ser identificada, minimizou a situação, dizendo que o problema é geral, é não apenas do MIREX.
"É um problema a nível geral, não só no MIREX. Há também o mesmo problema no Ministério da Justiça e outros. Por isso não sabemos quando se restabelecerá", concluiu a fonte.
O Novo Jornal decidiu ir verificar e deslocou-se a algumas instituições como o Serviço Integrado de Atendimento ao Cidadão (SIAC) e em diversas repartições fiscais e conservatórias, e apurou não ser verdade que todas estejam sem sistema, embora haja repartições com o sistema em baixo, mas não há duas semanas.