O Novo jornal apurou junto das autoridades locais que as duas vítimas foram assassinadas por asfixia e, nas duas circunstâncias, o exame forense e a autópsia destruíram qualquer argumentação do homicida confesso.
O primeiro caso remonta a Outubro de 2018. Na altura, o autor confesso do crime de homicídio qualificado não chegou a ser detido nem investigado pelo crime cometido porque, na data dos factos, a investigação criminal não chegou a levantar suspeitas contra o homem. Já o segundo caso ocorreu no dia 5 deste mês, a 200 metros da habitação do suspeito.
O homem, detido na passada sexta-feira,11, ao início da manhã desta segunda-feira, 14, foi presente ao primeiro interrogatório judicial pelo magistrado do Ministério Público junto do SIC-Cabinda, "e, durante os interrogatórios, o suspeito confessou ter assassinado os seus dois filhos porque suspeitava que a mulher o traía com outros homens", referiu ao Novo Jornal uma fonte da PN, que sublinhou que o magistrado do Ministério Público, após ouvir o depoimento do suspeito, lhe aplicou a medida de coação mais gravosa, prisão preventiva.
"O segundo caso do menor de três anos ocorreu quando o suspeito se despediu da sua esposa, argumentando que ia dar um passeio com o menino. Durante o seu percurso, ele (o detido) foi a um terreno baldio, a 200 metros da sua residência, onde asfixiou o menor até à morte", descreveu a fonte, salientando que ao final do dia 5 deste mês, "hora em que a mãe não se encontrava na residência, o suspeito levou o menino de volta para casa, tendo-o entregue nas mãos de um rapaz, alegando que estaria a dormir".
"A mãe, ao chegar a casa soube que o menino já havia regressado do passeio com o pai e dormia, por isso, só mais tarde se apercebeu de que havia algo errado, tendo levado o menino ao hospital onde foi informada que o menor estava morto há mais de cinco horas", afirmou a PN.