Se este mecanismo estivesse já activo aquando dos ciclones Idai e Keneth, que flagelaram Moçambique no ano passado, a CPLP teria outra capacidade de resposta, disse, ao anunciar esta iniciativa, o director do Centro de Análise Estratégica (CAE-CPLP), em Maputo, citado pela Lusa.

"Em 2017, nós falamos num seminário similar a este, pela primeira vez, do protocolo de mecanismo de resposta a grandes catástrofes, que deve ser assinado este ano", disse Francisco Camelo.

A resposta para situações de catástrofes naturais no sei da comunidade de países de língua portuguesa tem sido dada pelos Estados membros de forma unilateral, como foi o caso nos ciclones que atingiram Moçambique em 2019, quando, por exemplo, Angola esteve na linha da frente dos que mais rapidamente responderam à emergência naquele país do Índico.