Segundo o director do gabinete de Comunicação Institucional e Imprensa da delegação provincial do Ministério do Interior, intendente Mateus Rodrigues, o corpo da criança, esquartejado em três pedaços, estava prestes a ser deitado no lixo quando a mulher levantou suspeitas.

"Ao tentar depositar o corpo no contentor, escondido em um saco de serapilheira de 50 quilogramas, a mulher não conseguiu levantar a carga e pediu ajuda a um homem que passava na altura. Este, apercebendo-se da banheira ensanguentada onde tinha retirado o saco, alertou as autoridades policiais mais próximas, que revistaram a residência da mulher e detectaram indícios do facto", explicou o responsável, em declarações à Angop.

Embora os motivos do crime continuem por apurar, o facto de os órgãos internos da criança terem desaparecido alimenta especulações sobre uma possível ligação a rituais de feitiçaria ou a alguma seita religiosa.