Uma instituição remetida a uma maré de dilemas de gestão. É como as fontes do Novo Jornal descrevem o clima instalado nos corredores do Tribunal Constitucional (TC), no 7.º andar do Palácio da Justiça, em Luanda. Há relatos de recorrentes atrasos salariais, condições de trabalho precárias, disparidades remuneratórias, entre outros.
Para além dos relatos de fontes do TC, o NJ teve acesso a um sigiloso documento do Gabinete do Secretário-Geral, no qual este departamento, à guisa de assunção dos problemas, desculpa-se pelos transtornos causados aos trabalhadores e faz fé em dias melhores.
"Por este ano ter iniciado na mais triste das condições, aproveita esta oportunidade para assumir, diante de vós, a sua inteira responsabilidade por este estado de coisas e apresentar as suas mais sinceras desculpas por todos os transtornos que este mais longo atraso no pagamento dos salários da história deste tribunal causou nas vossas vidas e, em consequência, nas dos vossos familiares. Fazemos votos que isso nunca mais se repita", lê-se no primeiro parágrafo do documento assinado por Vicente Matias Félix, secretário-geral do órgão.
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