O programa, que regressa no seu horário habitual, isto é, das 18:00 às 19:00, terá Virgílio Fula, conhecido como "o repórter da Nação", como apresentador, em substituição de Salú Gonçalves, que foi para a Televisão Pública de Angola (TPA).

Uma fonte da direcção confidenciou ao Novo Jornal que o programa de maior audiência da TV Zimbo, que hoje recomeça, trará consigo alguns rostos novos na sua equipa de repórteres.

"Será hoje o regresso do Fala Angola. E o ex-repórter do programa, Virgílio Fula, é também o novo apresentador, que tem estado a ensaiar com a equipa há um mês", disse a fonte.

Questionado sobre quem será o substituto de Virgílio Fula no programa quando este estiver indisponível, a fonte não soube precisar, mas salientou que, na direcção, ainda não foi encontrado um apresentador suplente.

O Novo Jornal soube de fontes seguras que Pedro Paxi terá rejeitado ser ele o apresentador substituto, por já tê-lo sido na época do primeiro apresentador, e não ter recebido um voto de confiança da direcção quando o ex-apresentador Salú Gonçalves deixou de fazer parte da TV Zimbo.

Entretanto, Pedro Paxi, que também era editor do Fala Angola, já não fará parte da equipa, mas vai continuar na Zimbo, como editor e coordenador do espaço Covid-19, exibido por aquela estação televisiva.

Já o novo apresentador, Virgílio Fula, mostrou-se apreensivo com a estreia do programa onde começou como repórter.

"Estou um tanto ou quanto nervoso com a chegada da hora, mesmo os mais experientes têm tido essa inquietação. É normal, e espero corresponder à expectativa do público", disse Virgílio Fula em declarações ao Novo Jornal.

O conhecido "repórter da Nação" salientou que, mesmo com as funções de apresentador do Fala Angola, não vai deixar de fazer reportagens.

O programa Fala Angola ficou conhecido do público pelo facto de o mesmo ir mais ao encontro da realidade social angolana, retratando o dia-dia dos cidadãos.

Importa referir que, em Junho de 2018, o MPLA, partido que governa Angola, criticou o programa, dizendo que o Fala Angola se transformou "num tribunal em hasta pública e palco de exposição gratuita da vida privada".